Criança tropeça e cai em cima de fóssil de um milhão de anos!
julho 26, 2017Criança tropeça e cai em cima de fóssil de um milhão de anos!
Em novembro de 2016 o pequeno Jude Sparks estava numa excursão com sua família perto de sua casa em Las Cruces, Novo México, nos Estados Unidos, quando tropeçou no que pensava ser o crânio de uma vaca.
A criança, que atualmente tem 10 anos, estava testando alguns walkie-talkies com seus irmãos, quando tropeçou e caiu. “Meu rosto acabou em cima da mandíbula inferior. Eu olhei mais acima e vi que havia outro canino,” disse ele.
Jude, como tantos outros da sua idade, é um fanático por fósseis e dinossauros. Para alimentar sua curiosidade – embora sem grandes expectativas – seu pai, Kyle Sparks, entrou em contato com um especialista da Universidade do Novo México, Peter Houde, que conheceu através de um vídeo no Youtube.
“Fiquei muito emocionado,” disse Houde a ABC News. “Eu realmente gosto de incentivar as pessoas a serem conscientes. É surpreendente que esta família, em particular, tenha feito o que fez. Se eles tivessem tentado desenterrar algo sozinhos, seria necessária uma grande quantidade de conhecimentos técnicos para não destruir o espécime”.
Houde confirmou que se trata de um estegomastodonte, um mamífero primitivo antigo, que viveu há aproximadamente 1,2 milhão de anos.
“Um estegomastodonte, para nós, pareceria um elefante,” afirma o especialista num artigo no site da Universidade. “Dos diferentes tipos de elefantes que temos nesta região, este provavelmente é o mais comum deles. Mas ainda assim, eles são muito raros. Este pode ser o segundo crânio completo encontrado no Novo México”.
Depois que a família entrou em contato com Houde, a mandíbula e os dois caninos foram levados ao Museu de Vertebrados da Universidade. Em maio, Jude e sua família se uniram a uma equipe de alunos e professores que trabalharam durante uma semana para desenterrar cuidadosamente o crânio.
Estima-se que a mandíbula pese cerca de 54 quilos, e que o peso do crânio seja de uma tonelada.
Houde explicou que demorou alguns meses para obter a permissão para escavar na propriedade, cujo proprietário pediu que o sítio seja mantido em segredo. Também foi difícil obter os produtos químicos especiais necessários para preservar os fósseis adequadamente. A Faculdade de Artes e Ciências financiou o processo de escavação do fóssil.
“É maravilhoso para a comunidade local, pois agora todos podem apreciá-lo,” disse Houde.
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