- maio 11, 2017
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Uma das necessidades mais importantes para homens e mulheres é descansar, dormir pelo menos 7 horas para repor as energias ajuda a ser produtivo durante o dia.
Os estudos mostram que se uma pessoa não descansa por essas horas, ela pode ser afetada. Confira agora alguns dados que os neurocientistas estão pedindo que mulheres de todo o mundo considerem:
Por quantas horas é preciso dormir?
Costuma-se dizer que é preciso de um mínimo de 8 horas de descanso para recuperar a energia perdida e evitar doenças, mas a verdade é que nem todos os seres humanos são iguais, e a necessidade de dormir 8 horas pode ser falsa. Na maioria dos casos só é preciso de sete horas de descanso.
Segundo Jim Horne, diretor do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade de Loughborough, ao contrário dos homens, o cérebro das mulheres é diferente e mais complexo, de modo que a necessidade de sono é maior para elas.
E sobre os homens que estão cansados?
Apesar das várias atividades desenvolvidas pelo homem, o esgotamento do cérebro por executar várias tarefas exige também a necessidade de descanso, mas a mulher precisa de pausas mais longas.
As mulheres precisam de mais sono do que os homens?
É verdade que a mulher faz mais coisas ao mesmo tempo que o homem, por isso a sua capacidade de usar o cérebro é maior, portanto se desgasta mais, levando mais tempo para se recuperar durante o sono. Dr. Michael Breux, especialista em sono, acredita que tirar uma soneca de cerca de vinte minutos por dia ajuda, mas também é aconselhável deitar depois das dez horas da noite para acordar mais relaxada.
O que causa a insônia?
A necessidade de sono é essencial para os seres humanos. Um estudo realizado pelo professor Jim Horne diz que a falta de sono causada em mulheres está relacionada ao estresse psicológico, insegurança, depressão e raiva, ao contrário dos homens.
Quanto mais atividades você executa durante o dia, mais descanso é necessário. Lembre-se que você sempre precisa descansar, por isso, tire algum tempo para relaxar a durma bem.
- maio 11, 2017
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Veja quais são as 5 acusações que pesam contra Lula
Luiz Inácio Lula da Silva tem o sonho de voltar a ser presidente do Brasil em 2018, mas antes terá de responder como réu a cinco processos - se não surgirem tantos outros enquanto isso - que poderão levá-lo para a prisão.
Lula enfrenta nesta quarta-feira, em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, a quem terá de responder sobre a suposta propriedade do triplex que teria sido oferecido a ele pela construtora OAS como retribuição a favores ilegais no âmbito do escândalo do Petrolão.
O ex-presidente (2003-2010) nega todas as acusações, mas, se for considerado culpado, e a sentença ratificada em segunda instância, não poderá se candidatar.
Estas são as acusações que pesam contra ele, as três primeiras no âmbito da "Operação Lava Jato", a quarta na "Operação Zelotes" e a quinta na "Operação Janos".
Apartamento triplex
O Ministério Público afirma que Lula recebeu propina no valor de 3,7 milhões de reais por parte da construtora OAS, que teria pagado um total de 87,6 milhões por baixo da mesa a políticos e funcionários públicos.
Segundo a denúncia, a empresa teria oferecido ao ex-presidente um apartamento triplex no Guarujá, São Paulo, quando ainda estava no poder, e financiou o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência.
Léo Pinheiro, ex-presidente de OAS, confessou à justiça que o apartamento foi reservado - e em seguida reformado - para Lula e sua esposa Marisa Leticia, falecida em fevereiro passado. Mas Lula afirma que o MP mente e que a confissão de Pinheiro foi obtida mediante pressão.
"Para provar que sou o proprietário, tem que ter recibo, registro em cartório, uma escritura. Se eu não paguei, não tenho a chave e se a empresa dá o apartamento como garantia de vários préstamos que efetua, então o apartamento não pode ser meu", afirmou ao canal SBT.
Instituto Lula
Outro caso em mãos do juiz Moro. Investiga se se a construtora Odebrecht deu 12 milhões de reais para comprar um terreno em São Paulo onde se localiza o Instituto Lula como parte de um acordo para distribuir subornos recebidos pelo PT.
A transferência finalmente não aconteceu, mas, segundo o MP, prova que o PT tinha "uma conta corrente informal com a corrupcão" com a Odebrecht e que o delito consumado está configurado pela simples proposta e aceitação do suborno. O instituto nega qualquer irregularidade.
A denúncia afirma que a Odbrecht também teria pagado um apartamento contíguo ao que Lula mora em São Bernardo e que uma terceira pessoal o alugou da falecida esposa do ex-presidente para maquiar a situação: "Há indícios de que, de fato, é do ex-presidente Lula, que o teria recebido como um suborno do Grupo Odebrecht", afirma a denúncia.
- Aviões de combate -
Neste processo, Lula é acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência na compra, por parte do Estado brasileiro, de caças suecos Gripen por 5 bilhões de dólares, que foi concretizada durante a presidência de Dilma Rousseff.
Segundo a investigação, Lula recebeu 2,25 milhões de reais através da empresa de de seu filho Luís Cláudio "para influenciar Dilma Rousseff na compra de caças Gripen da SAAB".
Os delitos fora classificados como "de uma complexidade absolutamente incomum, que envolveram negociações bilionárias do governo federal em Brasília, e atos políticos da mais elevada autoridade da República".
Neste processo, Lula também foi denunciado por supostamente interceder a favor de montadoras na concessão de benefícios fiscais.
Compra de silêncio
Este processo investiga a denúncia do ex-senador do PT, Delcídio do Amaral, que afirma que o ex-presidente participou em um plano para comprar o silêncio de um ex-diretor da Petrobras envlvido no Petrolão.
Junto com o banqueiro André Esteves (ex-presidente do BTG Pactual), o empresário e fazendeiro, amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e o próprio Delcídio, o ex-presidente teria tentado calar o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que pretendia assinar um acordo de delação premiada com a justiça para fornecer detalhes sobre o funcionamento do esquema de propinas na estatal.
- Angola -
Neste caso, Lula é acusado de tráfico de influência, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa junto a Marcelo Odebrecht entre 2008 e 2015.
"Lula influenciou a política de concessão de financiamentos internacionais do BNDES, com a interveniência de outros órgãos públicos federais já citados, para favorecimento direto da empresa Odebrecht, determinando aos órgãos competentes que a concentrassem nos países da África (como Angola) e América Latina, afirma a denúncia.
A contraprestação foi avaliada em 20,6 milhões de reais na forma de uma participação nos negócios da Exergia Brasil, empresa de um de seus sobrinhos.
- maio 11, 2017
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Abacaxi deixado em museu por estudante brincalhão é confundido com arte
Um abacaxi deixado deliberadamente em um museu, foi confundido com uma obra de arte por funcionários e colocado em exposição.
O estudante Ruairi Gray, de 22 anos, comprou a fruta por £1 e deixou na Robert Gordon University em Aberdeen, Escócia, puramente por “brincadeira”.
No entanto, ele ficou chocado ao descobrir que os funcionários colocaram o abacaxi dentro de uma caixa de vidro e o deixaram em exposição, acreditando ser uma das obras do museu.
Centenas de estudantes e professores elogiaram o abacaxi. Só foi descoberto que a fruta não era uma obra de arte depois que ela já estava há DOIS DIAS em exposição.
A foto da pegadinha do abacaxi se tornou viral, gerando milhares de curtidas e retweets.
Ruairi, natural de Edimburgo, disse ao MailOnline: “Eu vi uma exposição de arte vazia e decidi ver quanto tempo levava para as pessoas descobrirem que o abacaxi não era uma obra de arte”.
“Mais tarde, quando voltei ao local, a fruta tinha sido colocada numa caixa de vidro e estava sendo exposta. Foi a coisa mais engraçada que aconteceu esse ano”.
“Meu supervisor viu a “obra” e perguntou a um professor de arte se ela era real, porque ele não conseguia acreditar”.
“O professor de arte respondeu que era real e que qualquer um podia ver o que o artista quis fazer com a parte superior do abacaxi e o vidro”.
Ruairi, que está cursando o último ano de tecnologia da informação e negócios, adicionou uma mensagem à fruta exposta: “Caso alguém queira comprar a obra-prima, estou aceitando ofertas”.
- maio 11, 2017
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Após quase dois anos no espaço, o avião militar X-37 B dos Estados Unidos está de volta à Terra, gerando especulações sobre sua missão misteriosa.
O avião, que parece uma versão reduzida de um antigo ônibus espacial da Nasa, aterrissou no domingo na Flórida, concluindo uma viagem de 718 dias em volta da Terra, anunciou a Força Aérea dos Estados Unidos.
Com pouco menos de 30 pés (9,1 metros) de comprimento e uma envergadura de quase 15 pés, o X-37 B foi lançado a uma órbita terrestre baixa no topo de um foguete.
Desde o seu primeiro voo, em 2010, gerou todos os tipos de especulação sobre o seu verdadeiro propósito.
Alguns pensam que se trata de um bombardeiro baseado no espaço que poderia atingir alvos na Terra de imediato.
Outros suspeitam que seja um potencial "satélite assassino", capaz de destruir ou danificar satélites inimigos.
Ou talvez seja um super avião de espionagem, orbitando a Terra para vigiar o território inimigo conforme as necessidades.
Temores de que o mundo esteja à beira de uma corrida armamentista no espaço estão por trás de algumas dessas teorias.
- Arma de guerra? -
Os satélites são cruciais para o funcionamento das economias nacionais, bem como para as operações militares, e os Estados Unidos, a China e a Rússia estão pensando em maneiras de defendê-los de ataques.
Eles também estão, sem dúvidas, procurando maneiras de atacar os satélites de seus adversários.
Em 2015, o comportamento misterioso de um satélite russo alimentou a especulação de que Moscou estava desenvolvendo satélites de ataque capazes de fazer manobras no espaço para mirar em outros satélites.
Mas muitos especialistas duvidam que o X-37 B seja o protótipo de uma verdadeira arma de guerra ou de espionagem.
"O X-37 é do tamanho de uma caminhonete, seria difícil ter uma arma efetiva a bordo", diz Victoria Samson, especialista da Secure World Foundation, defensora do desenvolvimento sustentável no espaço.
Além disso, o X-37 B não seria muito manobrável uma vez no espaço, visto que a sua única fonte de energia são os painéis solares.
"De um modo geral, manobrar em órbita requer uma enorme quantidade de combustível. Então não acredito que eles estivessem fazendo muitas manobras", disse Samson.
Mark Gubrud, físico e especialista em tecnologias espaciais militares da Universidade da Carolina do Norte, diz que a ideia de que o avião seja um satélite de espionagem manobrável também não faz muito sentido.
"Ele tem pouca capacidade de manobra em órbita, e não pode atingir altitudes elevadas, apenas uma órbita terrestre baixa", disse por e-mail.
"Se você quer fazer um satélite de manobras furtivo, você não vai sobrecarregá-lo com asas e trem de pouso e torná-lo tão visível a partir da Terra que até mesmo amadores são capazes de rastreá-lo", acrescentou.
O quarto voo do X-37 B foi detectado seis dias após seu lançamento, em 2015, por uma rede de rastreadores de satélite amadores, de acordo com o site Spaceflight101.com.
Ele desapareceu por vários meses em 2015, após uma mudança na órbita, e novamente em fevereiro de 2017, após outra manobra, mas depois foi encontrado novamente, segundo o site.
- Banco de ensaios -
Na verdade, os especialistas acreditam hoje que é mais provável que o X-37 B seja um banco de ensaios do que uma arma potencial, de acordo com o que a Força Aérea afirmou em uma de suas poucas declarações públicas sobre o sistema.
Eles pensam que o avião está sendo usado para testar sensores e equipamentos no espaço que podem depois ser trazidos para o solo para ver como foi seu desempenho.
A empresa americana Rocketdyne anunciou que no último voo, o X-37 testou um propulsor iônico usado por satélites para se mover no espaço.
"Se os militares americanos quisessem acabar com as preocupações, eles poderiam" fazer isso simplesmente divulgando mais informações sobre o X-37 B, disse Samson.
"Talvez seja do interesse deles manter as pessoas conjeturando", acrescentou.- maio 11, 2017
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ao juiz federal Sergio Moro que candidatos a delator citam seu nome como condição para fechar um acordo com o Ministério Público Federal.
"Ele vai fazer delação premiada e na delação a condicionante - já faz alguns meses que eu vejo pela imprensa, no caso do Leo há alguns anos - é citar o nome do Lula", disse o ex-presidente.
"Aí, doutor, eu me desculpo com todo o respeito que eu tenho pelo seu trabalho. Esse último mês foi o mês Lula, em que a senha era Lula. Vamos chamar todo mundo. Se pudesse ressuscitar o Conde de Monte Cristo, ele viria aqui falar: foi o Lula o culpado", disse.
Lula citou especificamente os casos de Léo Pinheiro e Renato Duque, que depuseram ao Moro e citaram o ex-presidente.
"Eu vi o depoimento do Leo. Eu conheço o Leo antes e conheço o Leo naquele depoimento. Depois um cidadão condenado a 23 anos de cadeia ser chamado para a coisa mais importante que ele tem pra falar é que o Lula sabia", disse. "Depois de condenarem e execrarem a imagem de um pai de família que por mais errado que tenha merece respeito, como o Duque a 40 anos de cadeia e depois prometer para ele liberdade se a senha for falar: "o Lula sabia".
Moro não gostou e rebateu o ex-presidente. "Quem prometeu liberdade ao senhor Renato Duque?, perguntou Moro. O juiz também disse que Lula estava se baseando em informações da imprensa.
"Mas eu estou vendo. Como é que não prometeu. Eu estou vendo. Isso acontece, eu estou vendo." Em uma crítica a Moro, Lula citou uma reportagem do 'Fantástico', da TV Globo, que mostrou como vivem os delatores Fernando Baiano, Pedro Barusco e Paulo Roberto Costa. "Um cidadão passou outro dia na televisão. Um mora numa praia não sei aonde, o outro mora não sei aonde num condomínio que só tem desembargador, o outro mora num apartamento não sei da onde fumando charuto cubano com o dinheiro roubado", disse Lula.
Moro disse que "essas pessoas foram presas por ordem do juízo". Lula rebateu. "Foram presas, delataram e saíram para gastar parte do dinheiro. E os que estão presos agora, que estão condenados a tantos anos, se sentem no direito de falar: bom, o problema é falar o nome do Lula? Se fosse minha filha, vá lá, se fosse minha mulher... Mas do Lula? Ele nem é mais presidente. Deixa eu citar ele aqui.", disse o ex-presidente.
Moro afirmou que as considerações são equivocadas. "Ninguém dirige essas informações com esse intuito específico (de incriminar o ex-presidente)", diz.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima classificou a declaração de Lula como uma fantasia. "Em nenhum momento o Ministério Público prometeu qualquer benefício para qualquer pessoa que não tem acordo vir falar no processo", disse Lima.
No final, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, citou duas reportagens do jornal 'Folha de S.Paulo' para defender a tese de que candidatos a delatores são incentivados a falar de Lula.
"A defesa gostaria de fazer um registro de que o mesmo jornal Folha de S.Paulo, que foi objeto de perguntas formuladas por vossa excelência, só este jornal Folha de S.Paulo fez duas matérias com afirmação de que haveria a condicionante de que o senhor Leo Pinheiro só teria sua delação aceita se citasse o nome do ex-presidente Lula", disse Zanin.
"Essas matérias, inclusive, serviram de base para um pedido de investigação que foi formalmente protocolado perante a Procuradoria-Geral da República. Então isso que está sendo dito, está sendo dito com base em matéria, como eu disse, de um veículo de imprensa que vossa excelência inclusive utilizou para formular suas perguntas.
Moro respondeu que citou o jornal apenas para formular perguntas específicas e de fatos concretos. "São especulações porque a investigação nem terminou e sequer o senhor Leo Pinheiro tem acordo de colaboração."
- maio 11, 2017
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BRASÍLIA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira, na conclusão do depoimento que prestou ao juiz Sérgio Moro, que caso haja indicações de que será absolvido no processo a que responde na operação Lava Jato, as críticas ao magistrado vão aumentar.
"Esses mesmos que me atacam hoje, se tiverem sinais de que serei absolvido, prepare-se porque os ataques ao senhor serão maiores", disse Lula, em suas considerações finais.
O magistrado respondeu ao ex-presidente que "infelizmente" ele já é atacado por bastante gente, inclusive por blogs simpáticos a Lula.
Assim como em outros momentos do depoimento, Moro disse a Lula que ele será julgado com base nas provas do processo.
Em vários momentos das considerações finais, Lula e Moro protagonizaram embates. O ex-presidente disse que está sendo alvo de um complô do Ministério Público com a imprensa, os quais divulgavam informações sobre ele vazadas.
Moro, entretanto, tentou interromper as considerações mais políticas do ex-presidente, dizendo que elas fugiam ao alcance do processo.
"O senhor tem acesso depois à televisão, a programas políticos e aí o senhor pode fazer essas declarações", avaliou Moro.
O depoimento de Lula refere-se ao processo sobre o apartamento tríplex no Guarujá (SP), que, segundo a acusação, teria sido dado a Lula pela empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. A defesa do ex-presidente afirma que o apartamento não é e nunca foi de Lula, que teria apenas uma opção de compra, nunca exercida.
Lula afirmou, durante o depoimento a Moro, que nunca houve a intenção de obter o tríplex.
O ex-presidente afirmou ainda que tem "orgulho" da Petrobras, empresa alvo da Lava Jato. "Se alguém tem vergonha da Petrobras, doutor Moro, eu tenho orgulho de fazer a Petrobras uma empresa extraordinária que foi, de passar de 3 bilhões (de reais) de investimentos por ano para chegar a 30 bilhões", disse.
"Se dentro da Petrobras teve alguém que roubou, que pague pelo roubo", completou.
(Por Ricardo Brito)
- maio 11, 2017
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Lula confirma encontro com ex-diretor da Petrobras após início da Lava Jato
Imagem: Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Fotos Públicas
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O ex-presidente Lula confirmou em depoimento ao juiz federal Sergio Moro nesta quarta (10) que teve um encontro com um ex-diretor da Petrobras e com um empreiteiro investigado pela Polícia Federal depois que a Operação Lava Jato já havia sido deflagrada, em março de 2014.
O ex-diretor é Renato Duque, que contou ao juiz Moro na semana passada sobre o encontro que teve com Lula em julho daquele ano, no qual o ex-presidente teria lhe indagado se ele tinha conta na Suíça para receber propina. O encontro, segundo Duque, ocorreu no hangar da companhia aérea TAM, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O empresário com que Lula confirmou ter-se reunido é Léo Pinheiro, sócio da OAS que afirmou a Moro no último mês que o ex-presidente lhe pediu para destruir supostas provas de pagamento de propina ao PT no exterior.
O ex-presidente disse na audiência que articulou a reunião com Duque por meio do então tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que está preso no Paraná.
"Tinha vários boatos no jornal de corrupção, de conta no exterior. Pedi para o Vaccari trazer o Duque para conversar. Não tenho ideia, doutor [da data]. A pergunta que eu fiz para o Duque foi simples: tem matérias nos jornais, tem denúncias de que você tem dinheiro no exterior, pegando da Petrobras. Você tem conta no exterior? Ele disse: ´Não tenho´. Acabou. Não mentiu para mim, mentiu para si mesmo."
Duque já foi condenado a 57 anos de prisão e negocia um acordo de delação para reduzir a pena. Em tentativas anteriores de fechar o acordo, ele não tinha mencionado o encontro com Lula.
Lula disse que não procurou nenhum outro ex-diretor da Petrobras com esse propósito. "Duque tinha sido indicado pela bancada do PT. O PT indicou o Duque com outros partidos políticos, eu penso, que foi pra Casa Civil cumprir todo o ritual. Então eu fiquei muito puto da vida. Muito puto, sabe, e falei e ele disse que não [tinha conta]."
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Lula diz que Moro deve se preparar para ataquesEx-presidente diz que citar seu nome é condição para fechar acordo de delaçãoNão tem pergunta difícil quando se fala a verdade, diz Lula a Moro
O ex-presidente Lula negou que tenha pedido a Léo Pinheiro para ele destruir supostos comprovantes de propina ao PT. "Isso nunca aconteceu e nunca vai acontecer".
Ele confirmou, no entanto, que teve vários encontros com o empresário.
INDICAÇÕES
Lula rebateu a ideia de que um presidente saiba o que faz um diretor da Petrobras.
"O presidente da República não toma conta de todos os cargos do governo, nem é possível. Se um presidente da República tem confiança, e quando ele compõe o ministério, ele compõe com pessoas que ele confia, ele delega."
"Nunca ninguém levantou qualquer suspeita sobre Paulo Roberto, sobre Duque, a imprensa nunca levantou", citando outro ex-diretor, Paulo Roberto Costa, que chegou ao cargo por indicação do PP e depois conseguiu o apoio do PMDB para se manter na diretoria de Abastecimento.
"Quem monta cartel para roubar, não conta para ninguém. O presidente da República não participa do processo de licitação da Petrobras, não participa de tomada de Petrobras. É um problema interno da Petrobras."
- maio 11, 2017
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Todos sabemos do poder destrutivo que bombas nucleares possuem. Em suas utilizações em campo de batalha, durante a 2ª Guerra, o mundo presenciou duas cidades sendo destruídas por ogivas jogadas no Japão pelos EUA.
O Laboratório Nacional de Lawrence Livermore, nos EUA, divulgou recentemente alguns testes nucleares que fez na década de 1950. À época, a corrida armamentista estava em seu auge ao longo da Guerra Fria.
Um dos arquivos que o instituto divulgou, conhecido pelo nome Annie, fala sobre novas armas nucleares. Nele, mostra a conjectura do que aconteceria a uma casa em caso desse tipo de explosão.
Esse tipo de teste tinha como objetivo não só o desenvolvimento de armas nucleares, mas também de proteção contra o uso das mesmas. Aos poucos, o que foi visto era o óbvio esperado: sobreviver a uma explosão nuclear é impossível.
E, nos arquivos, consta o vídeo abaixo. Rápido, ele é, porém, assustador. Mostra o que aconteceria, em fração de segundo, com uma casa que estivesse próxima a um possível ataque nuclear.
Assista:
- maio 09, 2017
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O exército dos Estados Unidos e o governo afegão confirmaram neste domingo a morte do chefe do grupo extremista Estado Islâmico no Afeganistão, Abdul Hasib, em uma operação conjunta realizada em abril, confirmaram no domingo autoridades militares americanas.
"Vários outros encarregados de alto comando do EI morreram, assim como 35 combatentes, durante um ataque de comandos afegãos junto com forças americanas", destaca o comunicado das forças dos Estados Unidos no Afeganistão.
Em uma declaração em separado, a Presidência afegã "confirma que Abdul Hasib, líder do El-Khorasan (EI-K, nome do braço local do EI) morreu na província de Nangarhar", fronteiriça com o Paquistão e reduto do EI.
Abdul Hasib morreu em em 27 de abril, durante uma operação conjunta em Nangarhar (leste), onde o grupo apareceu em 2015.
Hassib assumiu o comando do grupo em julho de 2016, depois da morte de seu predecessor, Hafiz Saeed, assassinado em um bombardeio americano, afirmou à AFP o analista Ahmad Saeedi.
"Abdul Hassib foi então nomeado chefe do EI-Khorasán".
"Hassib era uma figura obscura, desconhecida da população, e nunca teve uma foto divulgada. Sua morte não será diferente, outro comandante será nomeado", afirmou.
O Pentágono tinha anunciado em 29 de abril, sem confirmar, a morte provável de Hasib, durante uma operação que custou a vida de dois Rangers americanos, possivelmente como resultado de fogo amigo.
"Esta operação conjunta bem sucedida constitui um novo e importante passo em nossa campanha para liquidar o EI-K em 2017", destacou o chefe das forças americanas em Cabul, general John Nicholson, que dispõe de 8.400 homens no Afeganistão sob a bandeira da Otan.
"É o segundo emir do EI que matamos em nove meses, junto com dezenas de seus chefes e centenas de combatentes. Há mais de dois anos, o EI-Khorasan realiza uma campanha bárbara de assassinatos, torturas e violência contra a população afegã, em particular no sul de Nangarhar", acrescentou Nicholson.
O Pentágono também afirmou que outros dirigentes de alto escalão foram assassinados, assim como 35 combatentes durante o ataque no sul da província de Nangarhar, fronteira com o Paquistão.
Dois soldados americanos também perderam a vida durante a operação.
O Departamento de Defesa americano fixou como meta acabar com o braço afegão do EI nos próximos meses. Em março, as forças americanas lançaram uma ofensiva em Nangarhar com a finalidade de desalojar os jihadistas e "enviar uma mensagem clara ao EI de que não haverá um santuário para seus combatentes no Afeganistão".
Nicholson parabenizou o "novo passo importante em nossa decidida campanha de aniquilar o EI-J em 2017".
"Calculamos que mais de 500 combatentes foram mortos desde o início de março", afirmou nesta segunda-feira o capitão Bill Salvin, no quartel general das forças americanas em Cabul.
- Megabomba -
Os Estados Unidos lançaram em 13 de abril no Afeganistão sua bomba não nuclear mais potente, conhecida como "a mãe de todas as bombas.
A bomba, também conhecida pela sigla MOAB, atingiu um complexo de cavernas e túneis escavados no distrito de Achin, na província oriental de Nangarhar, segundo o Pentágono.
Foi o primeiro uso deste armamento em combate. O artefato explosivo foi lançado de um avião de grande altitude.
Esse artefato tem formalmente a denominação GBU-43/B, pesa pouco mais de nove toneladas e foi desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisas da Força Aérea americana.
Essa é a mais potente bomba não nuclear jamais usada em combate", disse o porta-voz da Força Aérea, o coronel Pat Ryder.
O governador do distrito afegão de Achin, Esmail Shinwari, disse à AFP que a bomba caiu em uma área chamada Momand Dara.
Duras perdas foram infligidas ao inimigo", destacou no Facebook Shahhussain Murtazawi, um porta-voz da presidência afegã.
O general Nicholson disse que a poderosa bomba é "a munição adequada para reduzir os obstáculos e manter o impulso da ofensiva" contra as forças do Estado Islâmico e Khorasan.
O EI, em intensa atividade na Síria e no Iraque, começou recentemente a se expandir no Afeganistão, onde conseguiu atrair numerosos seguidores dos grupos talibãs na região, assim como islamistas de origem uzbeque.
Militares da Otan estimam que no início de 2016 o EI treinava cerca de 3.000 combatentes no Afeganistão, embora esse número atualmente deva ser menor, entre 600 e 800 homens armados.
Os Estados Unidos deslocaram 8.400 soldados para o Afeganistão, que formam, assessoram e apoiam as forças nacionais em seus combates contra os talibãs e o EI.
- maio 09, 2017
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Moro proibiu que Lula grave seu depoimento nesse dia 10 de maio
“Não se ignora que o acusado Luiz Inácio Lula da Silva e sua Defesa pretendem transformar um ato normal do processo penal, o interrogatório, oportunidade que o acusado tem para se defender, em um evento político-partidário, tendo, por exemplo, convocado militantes partidários para manifestações de apoio ao ex-presidente na referida data e nessa cidade [Curitiba], como se algo além do interrogatório fosse acontecer”, escreveu Sergio Moro na decisão de hoje. O PT e movimentos pró-Lula organizaram para esta semana carreatas para a capital paranaense, onde pretendem instalar acampamentos e fazer manifestações. “A gravação pela parte da audiência com propósitos político partidários não pode ser permitida pois se trata de finalidade proibida para o processo penal”, escreveu Moro nessa segunda-feira.
A juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara Pública da Fazenda do Paraná, atendeu a um pedido da Prefeitura de Curitiba e decidiu proibir acampamentos na cidade e restringir o acesso às imediações da Justiça Federal. A decisão valerá a partir das 23h desta segunda-feira até quarta-feira.
Óbvio: a república de Curitiba sabe que vai rolar grana nesse apoio “público”.
Alguns números: todos os 41,3 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada tiveram desconto na folha de pagamento deste mês de março, compulsoriamente, do valor de um dia de trabalho como contribuição sindical. É este dinheiro que sustenta os sindicatos no Brasil. No ano passado, a arrecadação foi de R$ 3,2 bilhões, rateados entre os 15.315 sindicatos – uma alta de 13% frente a 2012. Os próprios sindicalistas admitem que muitos são criados apenas para garantir os repasses das verbas do imposto sindical.
A cobrança foi criada em 1943, pela ditadura de Getúlio Vargas. Do total arrecadado, 60% são repassados aos sindicatos, 15% às federações, 5% às confederações e 20% ficam com o Ministério do Trabalho, para financiar programas como o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia o seguro-desemprego e o PIS.
Em 2008, o então presidente Lula determinou que, do total repassado ao FAT, 10% deveriam ser destinados às centrais sindicais. De lá para cá, as centrais já receberam cerca de R$ 530 milhões, valor que não precisa ter nenhuma prestação de contas.
CUT e Força Sindical ficam com as maiores parcelas do imposto, R$ 44,5 milhões e R$ 40 milhões, respectivamente. Apesar de se declarar formalmente contra a cobrança, a CUT não devolve o dinheiro aos trabalhadores.
Vamos a um extrato da mídia.
Trecho do Globo de março de 2014:
Todos os 41,3 milhões de trabalhadores brasileiros com carteira assinada terão desconto, compulsoriamente, na folha de pagamento deste mês de março, do valor de um dia de trabalho como contribuição sindical. É este dinheiro que sustenta os sindicatos no Brasil. No ano passado, a arrecadação foi de R$ 3,2 bilhões, rateados entre os 15.315 sindicatos. Uma alta de 13% frente a 2012. E neste ano, podem ser financiados também os 2.100 novos sindicatos que estão em fase de criação. Os próprios sindicalistas admitem que muitos são criados apenas para garantir os repasses das verbas do imposto sindical.
— São sindicatos de gaveta, abertos sem qualquer organização social e política. Em muitos casos, o trabalhador nem sabe que o sindicato existe. Todos por conta do imposto sindical — denuncia Wagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), principal central sindical do país.
O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, confirma que grande parte dos sindicatos em processo de legalização no ministério está de olho apenas na contribuição sindical.
Bem… Quanto dessa grana vai tutelar os que querem acampar no ato pró- Lula?
Ninguém saberá: mas a grana tá rolando…
- maio 09, 2017
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