NASA monitora asteroide de 400 metros que pode se chocar contra a Terra A agência espacial americana classificou o objeto como "potencialmente perigoso".

fevereiro 22, 2017

Imagine estrago que uma rocha espacial medindo 400 metros de comprimento por 200 metros de largura poderia causar se entrasse em rota de colisão com a Terra. Adicione ainda o fato de o objeto estar se deslocando a uma velocidade de inacreditáveis 70.500 km/h, e estará completa a receita para um desastre de proporções épicas.
Infelizmente a NASA teme que o asteroide descrito acima, e conhecido pela sigla 2015 BN509, possa atingir o nosso planeta no futuro – tanto que o classifica como "potencialmente perigoso".
Este objeto espacial já "acendeu o sinal de alerta" da comunidade científica na semana passada, pois passou perto da Terra a uma distância 14 vezes maior do que aquela que nos separa da Lua.

Monitorando o asteroide

Para se ter uma ideia da escala de 2015 BN509, basta dizer que ele supera em mais de 10 vezes o tamanho do Cristo Redentor, que possui 38 metros de altura.
Segundo o site britânico Daily Mail, imagens do asteroide foram feitas pelo radiotelescópio do Observatório de Arecibo, localizado em Porto Rico, e mostraram que o objeto possui um formato semelhante ao de um amendoim com casca. O Dr. Edgard Rivera-Valentín, cientista planetário da Universities Space Research Association (Associação Universitária de Pesquisas Espaciais, em tradução livre) afirmou ao site Business Insider que esta aparência vem do fato de que 2015 BN509 é formado, na verdade, por duas partes distintas que anteriormente orbitavam uma à outra, mas que acabaram se unindo com o passar do tempo.
De acordo com Valentín, estas rochas espaciais são conhecidas como objetos binários de contato, e um em cada seis asteroides pode ser enquadrado nesta categoria. O cientista afirma que o estudo destes objetos pode resultar em um plano para impedir que asteroides potencialmente letais como 2015 BN509 venham a se chocar contra a Terra no futuro.
De fato, em 2016 a NASA montou um departamento de "defesa planetária", que terá como missão localizar e combater as possíveis ameaças representadas pelos assim chamados near-Earth objects (NEOs, ou objetos próximos à Terra). Ainda segundo o Daily Mailcerca de 1500 novos NEOs são identificados todos os anos, e a NASA diz já ter descoberto 90% destes corpos celestes que possuem mais de 1 km.
A agência americana também pretende construir um telescópio que irá procurar exclusivamente por mais NEOs, que se chamará NEOCAM. Após entrar em órbita, a tarefa do telescópio será encontrar objetos que possuam uma dimensão maior do que 140 metros de extensão, pois asteroides com este tamanho já têm potencial para causar danos consideráveis#Astronomia #Curiosidades#Desenvolvimento TecnológicoAstereoides representam um sério risco à humanidade

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