Alerj aprova duas mudanças no texto do projeto de privatização da Cedae Quatro emendas e meia aprovadas falam sobre a manutenção da tarifa social e que os R$ 3,5 bilhões do empréstimo da União sejam usados só para pagar servidores.

fevereiro 22, 2017

duas horas de sessão, o plenário da Alerj aprovou nesta terça-feira (21) 4 emendas e parte de uma - todas tratando de dois temas - do total de 16 alterações analisadas para o projeto que autoriza a privatização da Cedae colocadas em votação nesta terça-feira (21). Desse total, oito foram rejeitadas e três foram totalmente retiradas.
As primeiras emendas aprovadas defendiam que os R$ 3,5 bilhões do empréstimo que teria as ações da Cedae como garantia fossem destinados exclusivamente ao pagamento de funcionários do estado (ativos, inativos e pensionistas). Esta emenda aglutinou projetos do PT e do PDT.
Deputados discutem emendas do projeto de privatização da Cedae (Foto: Káthia Mello/G1)

Tarifa social

O plenário também aprovou emedas da deputada Martha Rocha (PDT) , da bancada do Psol e um inciso de uma emenda proposta pelo PSDB. Todas elas defendiam a manutenção da tarifa social, que determina preços mais baratos para abastecimento e esgoto em áreas carentes.
Após a votação desta terça, o líder do governo, deputado Edson Albertassi (PMDB), disse que o resultado foi positivo e acredita que em 30 dias o Congresso Nacional pode votar o Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio. "Como dizia Betinho, quem tem fome, tem pressa. E o Rio tem pressa", disse.
Do lado de fora da casa, houve manifestação de funcionários da Cedae, de outros servidores, além de militantes de partidos e de ativistas. A Rua Primeiro de Março, na frente da Alerj, foi fechada no início da tarde e reaberta às 17h45. Até o horário, não houve registro de confrontos - cenário diferente do dia anterior, quando 18 manifestantes foram presos, na frente da sede da Cedae.

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